BLOGUE DA ALA DOS ANTIGOS COMBATENTES DA MILÍCIA DE SÃO MIGUEL
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Coisas do Diabo…
O deputado que quis boicotar o 10 de Junho!
A primeira manifestação do 10 de Junho depois do golpe de Abril foi alvo de uma tentativa de boicote violento por parte da extrema-esquerda. A PSP foi obrigada a abrir fogo para defender os cidadãos que pretendiam celebrar o Dia de Portugal e homenagear Camões. Um contra-manifestante morreu e outro ficou paraplégico: o agora deputado Falcato Simões, eleito pelo Bloco de Esquerda.
Um dos novos deputados mais falados pela comunicação social tem sido Jorge Falcato Simões, eleito pelo círculo de Lisboa nas listas do Bloco de Esquerda. O arquitecto de 61 anos, paraplégico desde 1978, apresentou a sua candidatura «independente» como uma forma de dar voz às pessoas com deficiência.
O facto de se deslocar em cadeira de rodas vai obrigar a construir rampas no hemiciclo e fazer várias obras em S. Bento para permitir a criação das necessárias acessibilidades à circulação do novo membro do Parlamento, conforme foi contado nos jornais e nos canais de TV. Até aqui tudo bem.
O que as televisões não contaram foi como é que Falcato Simões ficou paraplégico.
Liberdade só para alguns
Em meados de 1978, apesar da derrota militar imposta às forças totalitárias – comunistas e extrema-esquerda – quase três anos antes, a 25 de Novembro de 1975, e das sucessivas derrotas políticas infligidas às mesmas forças em todas as eleições (legislativas, presidenciais e autárquicas), a rua, em Portugal, continuava a ser considerada monopólio das esquerdas.
Apesar das vicissitudes do período revolucionário, o 10 de Junho nunca deixara de ser reconhecido, pelo povo e pelas autoridades constituídas, como o Dia de Portugal e de Camões (a que se acrescentou, precisamente a partir de 1978, das Comunidades Portuguesas). Quando, pela primeira vez desde o golpe de 25/4/1974, alguém se lembrou de comemorar o 10 de Junho com uma manifestação de rua em Lisboa… caíram o Carmo e a Trindade.
Mas a convocatória da manifestação cumpriu todos os requisitos legais. E, naquele feriado patriótico, acabou mesmo por realizar-se no lugar marcado: o Largo de Camões, em homenagem ao Poeta.
Esquerdistas, totalitários e violentos
O problema é que, para os totalitários – em particular, os comunistas marxistas-leninistas, então organizados no PCP (R), Partido Comunista (Reconstruído), apoiado pela respectiva «frente de massas», a UDP, que está na génese do actual Bloco de Esquerda –, à boa maneira stalinista, a liberdade, a democracia e o direito de manifestação só se aplicam a eles próprios e às suas causas…
Perante uma manifestação que se atrevia a descer à rua com o objectivo de celebrar Portugal e homenagear Camões, erguendo bandeiras nacionais e ousando declarar-se patriótica, os esquerdistas não tiveram a mais pequena dúvida. Havia que boicotar os «fascistas» e «nazis» (sic). E vai de convocarem uma contra-manifestação destinada a impedir, pela violência, o exercício da liberdade dos manifestantes pró-10 de Junho.
Quem mandou disparar
Para evitar confrontos, as autoridades – convém lembrar, hoje mais do que nunca, que estava em funções o II Governo Constitucional, sendo primeiro-ministro Mário Soares e ministro da Administração Interna Jaime Gama, ambos socialistas e ambos fundadores do PS – mandaram a PSP avançar.
E assim foi. Quando os agressores esquerdistas atacaram, a polícia foi obrigada a responder, para se proteger e para proteger os cidadãos que se manifestavam de forma ordeira, a coberto da lei.
Houve tiros. Um dos contra-manifestantes, um estudante de medicina de 18 anos, morreu. Outro participante na contra-manifestação violenta foi ferido com gravidade, acabando por ficar paraplégico. Era professor e, segundo um comunicado dos seus correligionários, «membro da UDP». Chamava-se Jorge Falcato Simões.
37 anos depois
Passados 37 anos, Falcato Simões foi, com toda a legalidade, eleito deputado.
A UDP deixou de existir como partido, mantendo-se como associação política dentro do Bloco de Esquerda.
É com esta força política que o actual líder do PS, António Costa, assinou um acordo para formar Governo. Que teve, naturalmente, o voto favorável do deputado Falcato Simões. O mesmo que foi boicotar uma manifestação de homenagem ao 10 de Junho, levou um tiro da polícia e ficou paraplégico.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Eslovénia rejeita em referendo
casamento entre pessoas do mesmo sexo
Mais de 60% dos eslovenos rejeitaram hoje em
referendo uma lei que autorizava o casamento entre pessoas do mesmo sexo,
aprovada em Março no Parlamento, segundo os resultados quase definitivos
divulgados pela comissão eleitoral.
O referendo foi realizado por iniciativa dos
opositores do casamento homossexual, que obtiveram 63,12% quando estavam
contados 96% dos votos, enquanto os apoiantes da lei ficaram com 36,88%, de
acordo com os resultados.
A votação contou apenas com a participação de
35,65% dos eleitores, mas mesmo assim o referendo é válido, dado que só
necessitava de uma participação de 20%.
No Parlamento, a lei alcançara uma larga maioria,
com o apoio da esquerda e do partido centrista do primeiro-ministro, Miro
Cerar, reconhecendo aos casais do mesmo sexo os mesmos direitos dos casais
heterossexuais, incluindo o direito de adopção, o ponto mais contestado pelos
opositores.
O Papa Francisco defendeu esta semana o «não»,
convidando os eslovenos a «apoiarem a família, estrutura de referência da vida
em sociedade».
Os defensores do «não» eram apoiados pela oposição
de direita e pela Igreja católica e lançaram este processo conseguindo reunir
as 40 mil assinaturas necessárias para a realização de um referendo de iniciativa
popular.
A organização do referendo suspendeu a aplicação da
lei e não chegou a realizar-se qualquer casamento ao abrigo da mesma.
O tempo dos pós-socráticos
Helena Matos, Observador, 20 de Dezembro de 2015
Enquanto Sócrates anda às voltas com a Justiça, os
pós-socráticos ficaram livres do passado e, o que é dramático, de mãos soltas
para voltar a aplicar as receitas do passado.
Os pós-socráticos não têm ideologia. Têm
objectivos. Ou melhor, um objectivo: ser poder. E têm um passado, que é aliás o
seu denominador comum e a circunstância que faz deles o que são:
pós-socráticos.
Os pós-socráticos estiveram no poder com Sócrates e
com ele perceberam como a esquerda democrática, esgotado o modelo do socialismo
por falta de dinheiro para distribuir, ficou disponível para apoiar mais
caudilhos do que líderes porque os primeiros ao contrário dos segundos lhes
reforçam a ilusão de que o mundo gira consoante a sua vontade. Mas a maior
dívida de gratidão dos pós-socráticos para com Sócrates nasce não da maioria
absoluta que Sócrates lhes deu e da desenvoltura narcísica com que exerceu o
poder mas sim do facto de Sócrates e as suas estapafúrdias circunstâncias de
vida terem poupado o PS e os dirigentes socialistas que o rodeavam a serem
confrontados com o balanço da sua governação.
Ao reduzir-se o balanço dos anos de Sócrates à
frente do PS ao anedótico dos envelopes com garrafas e à estrambólica
megalomania que caracterizava o antigo primeiro-ministro, eximiu-se o PS de
prestar contas pelo desastre a que não só por sua responsabilidade mas em
grande parte por ela o país chegou em 2011.
Neste momento António Costa reproduz o modelo
económico de Sócrates – atirar dinheiro para a economia, apostar no consumo
interno, aumentar a despesa do Estado – e mimetiza, exponenciando-os, os traços
da arrogância do antigo primeiro-ministro perante quem não se submeter à sua
vontade. Para já os directamente visados são os accionistas maioritários da TAP
que, garante Costa, volta para o Estado, com ou sem acordo, e as empresas que
ganharam as concessões dos transportes de Lisboa e Porto.
A leviandade da actuação do actual
primeiro-ministro nestas matérias, a par da quebra dos vários compromissos em
que assentava o regime (Presidência da AR, escolha dos membros do Conselho de
Estado) deviam ter feito soar vários alarmes mas, depois de Sócrates, no que
aos socialistas respeita, Portugal tem uma regra: ou é crime ou é carisma.
E assim, enquanto Sócrates anda às voltas com a
Justiça, os pós-socráticos ficaram livres do passado e, o que é dramático, de
mãos soltas para voltar a aplicar as receitas do passado, agora com a
prestimosa ajuda cénica das esquerdas da esquerda.
Oficialmente as esquerdas uniram-se para terem um
governo. Depois as esquerdas deram as mãos para terem mais lugares no Conselho
de Estado e a Presidência da Assembleia da República. Também temos direito à
esperança porque a esquerda está no poder. Um novo tempo porque este é o tempo
da esquerda… Para lá do recorrente folclore da esquerda festiva (alguém que à
direita entrasse em semelhante exaltação mística com um governo das direitas
seria dado como louco furioso na melhor das hipóteses) temos um facto: as
corporações que vivem do Estado estão a reforçar o seu poder não apenas na
máquina estatal mas também nos partidos. Não por acaso o PCP está a reduzir-se
à condição de braço político dos sindicatos, sobretudo da aérea dos
transportes, que não se importam de ver o partido perder votos desde que eles
continuem a ver garantidos os seus privilégios graças ao apoio que o PCP dá a
este Governo.
Mas a utilidade da arregimentação das esquerdas não
acaba aí. Essa exaltação colectiva é fundamental para reforçar a ideia da
direita enquanto um corpo estranho no nosso sistema político.
A discussão em torno da direita é em Portugal uma
espécie de encontro sobre o grau de tolerância a mostrar perante comportamentos
desviantes. Para começar assente-se no dogma: está cientificamente demonstrado
que esta direita, a nossa, é a mais estúpida do mundo. Algures, existirá ou
terá existido aquela direita, estoutra direita, aqueloutra direita, essoutra
direita…que é (ou foi) culta e civilizada. Mas a nossa, a contemporânea, é
inapresentável e nada tem a ver com a direita do algures ou do passado,
nomeadamente a representada por Sá Carneiro. (Curiosamente enquanto Sá Carneiro
foi vivo nunca lhe foi reconhecido esse estatuto superior, antes pelo
contrário.)
Salvaguardada a direita do algures ou do passado
resta portanto «esta direita», a contemporânea. Aquela que somatiza aquilo que
a esquerda intelectualiza. Onde a esquerda tem indignados a direita tem
ressabiados. Onde a esquerda sente traições a direita fica raivosa. Onde a
esquerda denuncia conluios a direita sofre de azia. Dada esta circunscrição da
direita a uma espécie de aparelho digestivo rudimentar passam por comentário
político declarações como as de Edgar Silva, candidato presidencial do PCP,
para quem a direita está «raivosa» e com «azia» e de António Costa que diz
esperar «que o ressabiamento nervoso da direita passe daqui a uns meses». Como
não podia deixar de ser, Marcelo Rebelo de Sousa, reduz tudo (e a si mesmo) a
uma espécie de paráfrase do pessoano «Come chocolates pequena» propondo-se
enquanto Presidente da República ajudar a lidar com a «amargura» da direita.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
MENSAGEM DOS FUZILEIROS NAVAIS AMERICANOS
Pode um bom muçulmano
ser um bom americano, canadiano ou inglês?
Teologicamente, não. Porque
a sua fidelidade é para com Alá, o deus-lua da Arábia.
Religiosamente, não. Porque
nenhuma outra religião é aceite pelo seu Alá, excepto o Islão. (Quran, 2:256)
(Corão)
Em relação às Escrituras, não. Porque
a sua fidelidade é com os cinco pilares do islão e com o Corão.
Geograficamente, não. Porque
a sua fidelidade é com Meca, para a qual ele se vira cinco vezes por dia para
orar.
Socialmente, não. Porque
a sua fidelidade ao islão o proíbe de fazer amigos cristãos ou judeus.
Politicamente, não. Porque
ele deve submeter-se aos mulás (líderes espirituais), que pregam a aniquilação
de Israel e a destruição da América, o Grande Satã.
Domesticamente, não. Porque
ele é instruído para casar com quatro mulheres e bater e açoitar a sua esposa
quando ela lhe desobedece. (Corão 4:34)
Intelectualmente, não. Porque
ele não pode aceitar a Declaração de Direitos Canadense, ou a Constituição
americana, uma vez que ela é baseada em princípios da Bíblia e ele acredita que
a Bíblia é corrupta.
Filosoficamente, não. Porque
o islão e o corão não permitem a liberdade de religião e expressão. A
democracia e o islão não podem coexistir. Todo o governo muçulmano é ou
ditatorial ou autocrático.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Honra e Glória
António Ribeiro da Fonseca
Alferes Mil.º de Infantaria
CCac1671/BCac1907
Moçambique: 1967 a 1969
Capitão de Infantaria ‘Comando’
Comandante da 35.ª CCmds
Guiné: 1971 a 1973
Ainda o 25 de Novembro
Carta de Filipe Pinhal
ao presidente da Junta de Freguesia de Belém
sobre a placa comemorativa do evento.
Ex.mo Senhor Presidente da Junta de freguesia de Belém,
Uma vez que quem tinha a obrigação de assinalar a passagem do 40.º Aniversário do 25 de Novembro não teve coragem para o fazer, e porque a maioria dos deputados da Nação resolveu agravar a falta, oferecendo ao País um espectáculo inqualificável de pusilanimidade e covardia, apraz-me felicitar a Junta de Freguesia de Belém pela iniciativa do descerramento da placa alusiva à data.
Como português que viveu os acontecimentos, sei avaliar o significado da data e a importância da decisão da Junta.
Como lisboeta, orgulho-me de a minha cidade passar a ostentar um símbolo visível da memória do dia.
Por isso, agradeço à Junta de Freguesia de Belém o que fez para honrar o passado.
Permito-me dar conhecimento desta mensagem (em «blind copy») ao meu círculo de amigos, a quem convido a visitar o site da Junta e a ler a notícia desta oportuna celebração da História.
Apresento os meus cumprimentos,
Filipe Pinhal
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