Logo após a derrota do Relatório Estrela, os radicais
gays e as feministas do Parlamento Europeu começaram a trabalhar
imediatamente na sua próxima iniciativa: o “Relatório Lunacek”.Com a sua ajuda, tal como fizemos com o
Relatório Estrela, também podemos derrotar esse projecto.
No dia 03 de Fevereiro, o Parlamento Europeu votará o Relatório
Lunacek, conhecido oficialmente como “o roteiro da União
Europeia contra a homofobia e a discriminação com base na orientação sexual e
na identidade de género” (2013/2183).
Adoptado pelo Comité para Liberdades Civis do Parlamento
Europeu (LIBE), o Relatório Lunacek representa uma tentativa
surpreendentemente descarada, da parte de ativistas LGBT, de perverter o
sentido real dos direitos fundamentais. Todavia, o comité LIBE
não reflecte a opinião dos membros da câmara.
O Relatório Lunacek impõe os Princípios de Yogyakarta para a ordem legal da União
Europeia. Nos Princípios de Yogyakarta, afirmam falsamente que “direitos
especiais para os gays estão previstos nos direitos humanos universais” e todos
os 120 direitos especiais para a comunidade gay devem ser impostos de modo a
preencher os direitos humanos internacionalmente reconhecidos. O Relatório
Lunacek impõe uma reinterpretação radical e uma manipulação dos direitos
humanos.
A parlamentar Ulrike Lunacek, relatora, é uma
feminista, esquerdista e activista LGBT, membro do Parlamento
Europeu (Áustria – Partido Verde), co-presidente do Intergrupo sobre Direitos
LGBT. Em 2013, Lunacek foi co-responsável por uma emenda que tinha como objectivo legitimar a pedofilia ao defender a necessidade da “ausência de tabus
e de educação sexual interactiva” para crianças.
Quais são as referências para o novo roteiro da União
Europeia? As referências feitas sobre o roteiro da União Europeia existentes
são extremamente enganadoras. O atual Roteiro da União Europeia existe
apenas para proteger os direitos das pessoas com deficiências.
Mas o lobby LGBT está pervertendo a intenção
original do Roteiro ao não o utilizar para estabelecer tratamento igualitário,
e sim para adquirir privilégios especiais! É desconcertante ver o lobby LGBT
valorizar a sua agenda à custa das pessoas portadoras de deficiências.
Qual é o conteúdo da resolução? A intenção
do Roteiro é “institucionalizar a ruína dos direitos humanos”.
Se for adoptado, as instituições da União Europeia e os Estados Membros deverão
comprometer-se com a protecção total do activismo homossexual em todos os domínios públicos, incluindo não apenas as competências básicas nacionais da
saúde e educação públicas, mas também o emprego e relações externas. O
Relatório Lunacek inclui um amplo mecanismo de veto que favorece a comunidade
LGBT. Segundo esse mecanismo, nenhuma legislação futura da União Europeia
poderá contradizer os interesses dos activistas gays e lésbicos. O Roteiro
poderá ser utilizado politicamente para obrigar todos os Estados Membros a permitirem
o “casamento entre pessoas do mesmo sexo”, porque interfere em
questões ligadas à cidadania, às famílias e à liberdade de movimentos. As
duplas homossexuais terão acesso à adoção de filhos e à fertilização in vitro em todos os Estados Membros. O Roteiro
garantirá liberdade de associação e expressão para os activistas gays e
combaterá todos os discursos contrários como crimes de ódio para
silenciar os críticos do homossexualismo e do ativismo LGBT. Ao aprová-lo, o Parlamento
Europeu permitirá que a União Europeia e os Estados Membros utilizem um juízo
de valores duplo: liberdade de expressão irrestrita para a comunidade gay, mas
limitada para os possíveis críticos. Nenhuma providência é tomada
para proteger os direitos dos pais de educarem seus filhos e protege-los da
propaganda homossexual, ou ainda para proteger o direito à objecção de consciência.
O Relatório Lunacek parece ter o propósito de pressionar
os Estados Membros a legalizarem os “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo.
Isso seria feito de modo insidioso e subtil: por meio da solicitação de
reconhecimento automático de todos os documentos de estado civil. Na prática,
isso significaria que, nos Estados Membros onde os “casamentos” homossexuais
não são reconhecidos pela lei, esse tipo de união teria de ser obrigatoriamente
reconhecido mesmo que tivesse sido realizado noutro Estado Membro.
O Relatório também pretende exercer influência política
dentro da Organização Mundial de Saúde para remover o homossexualismo da lista
de desordens comportamentais e mentais. Representa
uma surpreendente interferência na liberdade da ciência por uma instituição
política.
Crimes de ódio são cometidos pelos próprios activistas gays. Em toda a União Europeia há um aumento bem documentado de “crimes de
ódio” cometidos por activistas homossexuais contra os seus oponentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário