Heduíno Gomes
O evento eleitoral para o parlamento dito europeu
traz mais uma vez à ribalta os «cientistas» da «ciência Europa». São os «europólogos». Todos profissionais
dessa «ciência».
Uns são especialistas dos «aspectos jurídicos». Sobre estes,
até se compreende a sua especialidade, dado que o emaranhado do monstro europeu
é uma realidade com que tem de se lidar e ela exige que haja quem possa fazer
de GPS para que o Estado não meta demasiada água. Mas não é da sua competência
definir como deveria ser a Europa civilizada.
Outros percebem muito dos «aspectos técnicos». Sobre estes,
os experts, sabem o que se passa no
seu micromundo técnico. E daí não passam nem os deixam passar. Sabem lá ou
deixam-nos lá saber o que é a Europa civilizada!
E outros têm uma «grande experiência europeia», ou porque
por lá passaram, ou porque por cá estagiaram. Sobre estes, há que notar que não
são os experts mas sim os espertos. São os que não conhecem nada
de nada a não ser os corredores do poder, eurocrático ou de cá, e utilizam esse
conhecimento exclusivamente para fazer carreira. Querem lá saber da Europa civilizada!
E são precisamente estes de «grande experiência europeia»
que vão agora representar os Portugueses! Os Zorrinhos, os Paulos Rangéis,
os Carlos Coelhos, os Fernandos Costas, os Daniéis limianos...
Que vão eles defender para o parlamento dito europeu?
Defendem os valores da Civilização ou a barbárie?
Defendem a família natural ou a agenda dos invertidos e
fufas?
Defendem o respeito pela vida ou a barbárie da eutanásia, do
aborto e da experimentação sobre seres humanos?
Defendem o bem comum ou os seus interesses carreiristas e de
grupos egoístas?
Defendem a Europa das nações ou o esmagamento das nações
pelos grandes?
Defendem a identidade nacional ou a uniformização cultural?
Defendem a independência de Portugal ou a submissão a
poderes estrangeiros?
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