Em Insana Assunta
Deputados socialistas querem alterar lei laboral, acrescentando
a «identidade de género» como cláusula para não discriminação.
E querem instituir o dia 17 de Maio como dia nacional contra a
homofobia.
Isabel Moreira é uma das de putadas que assina as propostas.
Ai
como fiquei impressionada com a choradeira da prima Anormalina, que apareceu a
agarrar uma orelha que atrás trazia o miúdo mais novo ao jeito de penduricalho.
Só
atazana a minha vida, o sonso, era o desabafo da Anormalina enquanto sopapeava
em todas as direcções que o Clauspino pinoteava para escapar.
Mostrei
autoridade de sargento em hora de rancho melhorado e obriguei-os a sentar. Ora
conta lá qual a baldroca, exigi.
O
Clauspino era discriminado na escola. O degenerado confessou que é heterossexual,
lastimou-se.
Ó
Anormalina – disse-lhe, em tentativa de a sossegar – mas é a orientação do
rapaz, que se pode fazer?
Mas
qual orientação, ele tem lá idade para se orientar; se fosse esperto, no mínimo
fazia de indeciso, que um dia o PS irá propor o dia dos gays indecisos.
A
prima Insana conhece algum dia dos heterossexuais? Ou dos heterossexuais
indecisos? Realmente, pensando bem, não, murmurei.
E a
Anormalina enumerou-me todos os benefícios e futuras isenções fiscais por se
ser gay, acrescido do subsídio de indecisão e festa com lanche nos dias 17 de
Maio.
Fiquei
sozinha e pasma, a pensar no Impracídio e no seu futuro de humilhações e sem ao
menos um dia para celebrar. Quando ele chegou na habitual correria directa ao
computador, foi logo, nãnãnãnã Impracídio, senta aqui ao pé da mãe. Sentou-se.
Olhei-o com ternura e perguntei:
Meu
filho, queres que a mãe te ofereça uma boneca?
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