Lusa, 4 Janeiro de
2015
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Manuel Clemente a rasgar o Evangelho |
O patriarca de Lisboa afirma que a nomeação como
cardeal nada mudará no seu dia-a-dia e que só terá de ir mais vezes a Roma
O patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, reagiu à
notícia da sua nomeação como cardeal, hoje anunciada pelo Papa Francisco,
afirmando que será «um gosto colaborar ainda mais directamente com o
Papa».
«Vi este anúncio como já estou habituado a ver as
coisas da Igreja: elas acontecem de forma surpreendente, comprometem-nos sempre
mais e, nesse sentido, para mim é um gosto colaborar ainda mais directamente
com o Papa Francisco, com cujo pontificado e pensamento me identifico
absolutamente», disse Manuel Clemente, em
declarações à Rádio Renascença em Queluz, onde se preparava para celebrar
missa.
Sublinhando que nada mudará no seu dia-a-dia e que
só terá de ir mais vezes a Roma, o patriarca de Lisboa, um dos 20 prelados da
Igreja Católica que se tornarão cardeais a 14 de Fevereiro, numa cerimónia a
realizar no Vaticano – e um dos 15 que serão eleitores –, reiterou o seu
compromisso perante os desafios colocados pelo Papa, com especial atenção aos
mais pobres e às periferias, a avaliar pelas suas escolhas geográficas.
«Reparei na lista dos que ele escolheu agora para o
Colégio Cardinalício: a grandíssima maioria não é da Europa, nem sequer do
hemisfério Norte, e isso coincide com aquilo que está a ser o catolicismo
mundial, não só o movimento da demografia mundial, mas também o movimento do
catolicismo e do cristianismo mundiais»,
observou.
«Acho isto muito bem, muito coincidente com aquilo
que é preciso fazer agora para que o Evangelho chegue a todos»,
defendeu.
O patriarca de Lisboa junta-se aos dois cardeais
portugueses existentes, mas só ele será eleitor com assento no Conclave.
«É algo que eu não tenho pressa nenhuma em
efectivar. Que o Papa Francisco viva muitos e bons anos, porque ele está a fazer
muito bom trabalho e todos os dias nos leva para diante no sentido evangélico
das coisas e, portanto, que lá esteja com muita saúde, com muita força e por
muitos e bons anos», rematou.
Comentários de católicos no DN
José António dos Santos
Madeira
05.01.2015/17:06
Não passa de um carreirista, sem chama especial,
não basta colar-se ao Papa, tem uma acção pastoral muito débil, bem entrosado
com o actual poder!
Meixilhão
04.01.2015/21:56
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Além
de Bergoglio, outro amigo e anfitrião
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