João José Brandão Ferreira, Oficial
Piloto Aviador
«A Europa não está
preparada para acolher os refugiados
do Médio Oriente e
a emigração apresenta uma ameaça
maior para o mundo
do que a guerra no seu país.
Se os EUA e a
Rússia se juntarem, o EI não durava um mês!»
Patriarca Gregório
III, da Síria.
(Devia ser
contemplado com o prémio nobel da sensatez…)
Mesmo, ou sobretudo, quando se trata de emigração
clandestina, migrantes ou refugiados.
Como veiculado pelos «media», aparenta existir um
plano gizado por esse portento de preclaras ideias, sem dúvida interiorizadas
desde o tempo de militância no «MR Pum Pum», de seu nome Ana Gomes,
verdadeiramente revolucionário.
Que congemina então a actual eurodeputada do alto
do seu vencimento de 15 000 euros mensais (números redondos e já com
alcavalas)?
Pois que Portugal – país que, se presume, ela tenha
pelo menos uma vaga ideia histórica e sociológica – deve acolher os membros
(cerca de 500) de toda uma aldeia iraquiana, formada por uma comunidade
étnico-religiosa curda – os Yazidis – cuja religião é um derivativo sincrético
de ideias religiosas do Médio Oriente, Zoroastrismo e até possivelmente alguma
tradição heterodoxa muçulmana do Islão Sunita, do Século XII.
Por sinal um dos grupos mais perseguidos e
maltratados pelos maioritariamente Sunitas do EI, Daesh ou ISIS, conforme a
hora e o lugar onde são apelidados.
É curioso verificar como é que governantes de um
país que sempre foi maioritariamente católico, não mostre a menor apetência em
acolher refugiados cristãos, que andam a ser perseguidos justamente por
muçulmanos, por esse mundo fora.
Devem estar a seguir – os que defendem estas
medidas e se têm mostrado maioritariamente inimigos da Igreja – os ditames e
exemplos de Sua Santidade o Papa e a Santa Sé, os quais, Deus me perdoe, não
acertam uma sobre este tema, ultimamente!
Mas esta medida, que certamente será apoiada pelo
novel Secretário-Geral da ONU, o nosso António (Tonecas para os amigos)
Guterres – eleito com mérito próprio e da diplomacia portuguesa para um lugar
que sendo um dos mais visíveis da cena internacional, não tem servido em rigor
para nada – arrisca-se ser a primeira consequência negativa do seu
«magistério», para com o seu país.
Tal tem correspondência com um quase sósia seu em
termos de picareta falante e discurso manso, formado no ISEG – What else? – que
apareceu do nada, à frente de uma «Plataforma de Apoio aos Refugiados» e que
passou a ser figura grada nas pantalhas.
Mas o que quererá efectivamente, a nossa desditosa
deputada, aparentemente apoiada por este «extraordinário» governo tuga?
Dar consequência prática às declarações do nosso
sorridente primeiro-ministro, quando teve o despautério inqualificável, de
defender a repovoação de aldeias de Trás-os-Montes com refugiados sírios?
Arranjar um «Bantustão» no meio do Alentejo?
Conseguir núcleos (pústulas?) de minorias que nada
têm a ver connosco (não, oh crentes e ingénuos, eles não são famílias como as
nossas!) com os mil problemas que isso vai acarretar num futuro próximo e a
médio prazo?
Não lhe chega já o problema com os ciganos com o
qual lidamos há séculos e que nunca conseguimos integrar, pelo simples facto
deles nunca se quererem integrar? Quem é que é racista aqui? Experimentem
aliviar a vigilância das forças de segurança sobre eles e vão ver o que
acontece!
Mas vamos a coisas práticas:
Estas 500 pessoas vinham para cá e instalavam-se
onde?
Ocupavam uma ou mais aldeias já existentes? Quem
pagava e fazia as infra-estruturas?
Viviam de quê? Oferecíamos-lhes os rebanhos (já
agora convinha ser da raça a que estão habituados), as sementes, o forno
comunitário, as roupas, obviamente adquiridas num bazar mourisco, etc.?
Estavam isentos de impostos? A polícia portuguesa
poderia entrar na aldeia? E a justiça quem a faria?
Querem mantê-los «coesos», para quê? Para terem
mais força? Ficam cá para sempre ou depois desmontamos a «aldeia» e tornamos a
montá-la algures no Médio Oriente? Ou eles doam tudo graciosamente?
Ou, porventura, até, com um subsídio da UE
construímos de raiz uma aldeia nova, parecida com a sua, em termos de clima,
arquitectura, paisagem, etc., à semelhança do que se fez com a Aldeia da Luz,
aquando do enchimento da barragem do Alqueva?
A estupidez tem limites.
E a seguir a estes vêm mais? Vão dar-lhes um pedaço
do território? Arrendar-lhes?
Porque será que os responsáveis portugueses que não
têm dinheiro para mandar cantar um cego (a não ser o que pedem emprestado), e
têm de momento, o problema da emigração sobre razoável controlo, se afadigam a
querer que «eles» venham?
O surrealismo é marciano!
«Eles», coitados, não querem, eis senão quando
desatam argelinos a fugir no aeroporto de Lisboa, perante o pasmo geral…
Será que já anda aí alguma organização clandestina
– que aliás medram à custa da «democracia…» – que já anda a montar mais um
negócio?
Como se pode ter respeito ou acreditar em políticos
e dirigentes desta laia?
E porque é que se nota uma estranhíssima quase
unanimidade na comunicação social (favorável à estupidez), quando a opinião
pública é maioritariamente (o que inclui os membros da Igreja) contra toda esta
casta de idiotices que se passam debaixo da capa de filantropia humanitária?
Não estamos perante uma operação de censura e de
mistificação formidáveis?
Ainda não se percebeu que à pala de um falso
humanitarismo (a verdadeira coisa sensata a fazer seria acolher as pessoas em
campos de refugiados e fazer a triagem dos mesmos, em emigrantes ilegais,
bandidos e verdadeiros refugiados, devolver os primeiros à procedência; os
segundos, postos na pildra e preparar as condições para os últimos poderem
regressar aos seus países, pois os problemas devem ser resolvidos lá), que a
continuar assim, irá originar convulsões terríveis que serão piores para todos?
Esta insanidade tem que parar.
Atentem ao menos num velho provérbio português:
«Metemos em casa, quem dela nos põe fora».
«Metemos em casa, quem dela nos põe fora».
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