BLOGUE DA ALA DOS ANTIGOS COMBATENTES DA MILÍCIA DE SÃO MIGUEL

domingo, 18 de maio de 2014

As eleições e os «cientistas» da «ciência Europa»

Heduíno Gomes

O evento eleitoral para o parlamento dito europeu traz mais uma vez à ribalta os «cientistas» da «ciência Europa».  São os «europólogos». Todos profissionais dessa «ciência».

A grande «cientista» Isabel Meirelles

Uns são especialistas dos «aspectos jurídicos». Sobre estes, até se compreende a sua especialidade, dado que o emaranhado do monstro europeu é uma realidade com que tem de se lidar e ela exige que haja quem possa fazer de GPS para que o Estado não meta demasiada água. Mas não é da sua competência definir como deveria ser a Europa civilizada.

Outros percebem muito dos «aspectos técnicos». Sobre estes, os experts, sabem o que se passa no seu micromundo técnico. E daí não passam nem os deixam passar. Sabem lá ou deixam-nos lá saber o que é a Europa civilizada!

E outros têm uma «grande experiência europeia», ou porque por lá passaram, ou porque por cá estagiaram. Sobre estes, há que notar que não são os experts mas sim os espertos. São os que não conhecem nada de nada a não ser os corredores do poder, eurocrático ou de cá, e utilizam esse conhecimento exclusivamente para fazer carreira. Querem lá saber da Europa civilizada!

E são precisamente estes de «grande experiência europeia» que vão agora representar os Portugueses! Os Zorrinhos, os Paulos Rangéis, os Carlos Coelhos, os Fernandos Costas, os Daniéis limianos...

O grande «cientista» das causas marginais na Europa 

Que vão eles defender para o parlamento dito europeu?

Defendem os valores da Civilização ou a barbárie?

Defendem a família natural ou a agenda dos invertidos e fufas?

Defendem o respeito pela vida ou a barbárie da eutanásia, do aborto e da experimentação sobre seres humanos?

Defendem o bem comum ou os seus interesses carreiristas e de grupos egoístas?

O lobby controlador


Defendem a Europa das nações ou o esmagamento das nações pelos grandes?

Defendem a identidade nacional ou a uniformização cultural?

Defendem a independência de Portugal ou a submissão a poderes estrangeiros?

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A barbárie e o relativismo cultural

É frequente ouvir gente de esquerda a defender a igualdade entre a Civilização ocidental, ou cristã, ou judaico-cristã, e aquilo a que chamam «outras civilizações».
Qualquer pessoa de bom senso sabe que tal tese é apenas o produto cego de ideologias que nada têm a ver com a realidade. A este propósito, veja-se este vídeo -- que não é de Hollywood apesar de não o podermos localizar no espaço (apenas se deduz que é África) nem no tempo -- e mostra bem como essas chamadas «civilizações» podem ser equiparadas à Civilização ocidental...
Argumentarão esses relativistas que, no Ocidente, houve o nazismo. Pois houve. E quem diz que a barbárie nazi faz parte da Civilização?

Islâmicos na Nigéria raptaram cerca de 300 meninas cristãs

A barbárie está mais forte do que nunca e continua a reinar em pleno século XXI. Informem-se e divulguem este crime.

As crianças raptadas na Nigéria, pelos islâmicos, não podem ser esquecidas e têm de ser libertadas.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=735324&tm=7&layout=123&visual=61

http://www.publico.pt/mundo/noticia/presidente-da-nigeria-pede-ajuda-internacional-para-encontrar-raparigas-raptadas-1634695

http://oglobo.globo.com/mundo/lider-de-grupo-terrorista-promete-vender-centenas-de-meninas-raptadas-na-nigeria-12380403

http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/internacional/15277-sequestro-de-estudantes-na-nigeria-boko-haram-assume-rapto-e-ameaca-vende-las

http://pt.euronews.com/2014/05/06/nigeria-mais-oito-jovens-raptadas



terça-feira, 13 de maio de 2014

Vamos todos eleger
os nossos queridos deputados europeus!

12 000,00 € AO MÊS



12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

12 000,00 € AO MÊS

Petição

«Não ao encerramento do serviço de Cirurgia Cardio-Torácica
e Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Cruz»


No endereço http://peticaopublica.com/?pi=PT73249


Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.

Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.

Obrigado.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Convívio da GE’s de Moçambique

Amigos GEs e GEPs,

O nosso próximo convívio vai ser realizado no próximo dia 14 de Junho, em Vouzela e a organização do mesmo está a cargo do camarada Giestas.

Para além do almoço, iremos tratar de assuntos importantes que têm a ver com a constituição de uma verdadeira Associação GEs/GEPs.

Contamos com a comparência do maior número de camaradas, independentemente de terem sido soldados, sargentos ou oficiais.

A Associação irá estar aberta a todos os que queiram participar e que irão partilhar dos respectivos estatutos.

Todos juntos seremos grandes.

 As inscrições para o convívio poderão ser feitas através dos seguintes contactos:

1.      a.teixeira.o@sapo.pt

2.      gravoviana@sapo.pt

 Relembro que devem confirmar a presença até ao dia 31 de Maio.

 Ovar, 5 de Maio de 2014

Álvaro Teixeira (GE)

Rui Souto (GE)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Conferência em Montemor sobre Colon

A Associação Cristóvão Colon organiza, no próximo dia 17 mais um Colóquio sobre Cristóvão Colon, que terá lugar em Montemor-o-Novo.
Nele será abordada a influência de Montemor, nomeadamente através dos Marqueses de Montemor, na vida de Colon e no plano de chegada ao Novo Mundo.

[Clique na imagem para visualizar o convite]

De boca cheia de Abril

José Caniné

       De boca cheia de Abril
       Andam sempre os mesmos mil,
       Erguendo alto a sua voz!
       Mas aos mais jovens eu lembro
       Que se não fosse o Novembro,
       Ai do Abril e ai de nós!

«As portas que Abril abriu»

Robd.        
   
           «As portas que Abril abriu»
           Estiveram quase a fechar;
           O vento as flores quiz secar
           E o joio nunca floriu.
           Mas o Novembro surgiu
           Para a Luz poder entrar...   

Vasco Pulido Valente:
«Não devemos nada aos capitães de Abril. Zero»


Vasco Pulido Valente é um intelectual de pensamento anarco-liberal com momentos de lucidez. Nesses momentos de lucidez costuma escrever certas coisas certas que poucos têm a coragem de escrever, o que é louvável.
No lote de meia-dúzia de intelectuais indígenas (como ele chama às coisas e pessoas portuguesas) a que pertence, ele é, muito claramente, o único que pontualmente se aproveita. Por isso mesmo se sente isolado desses convivas.
Por vezes, Vasco Pulido Valente bate ao lado, como acontece nesta mesma entrevista, onde demonstra desconhecer a história económica de Portugal, limitando-se a reproduzir a versão de Cunhal no Rumo à Vitória, que procura escamotear o grande desenvolvimento industrial de Portugal nos anos 50 e 60. E para saber que as coisas não são como Cunhal as descreveu nem é preciso ter formação económica: basta olhar para meia-dúzia de estatísticas que tudo desmentem.
Quanto aos outros intelectuais desse lote, coitados... de nós, que temos de aturá-los.
Vasco Pulido Valente concedeu uma entrevista a Ana Sá Lopes, publicada no jornal i (25.4.2014). Vejamos alguns extratos.
                                   Heduíno Gomes

(...)
Estava a dizer que a sede da PIDE devia ter sido um ponto estratégico se aquilo tivesse sido conduzido por alguém com alguma cabeça. Mas o 25 de Abril foi um sucesso. Acha mesmo que não tiveram cabeça?
Aquilo não tinha uma cabeça política e acabou por se reduzir ao plano operacional do Otelo, que também não tinha uma cabeça política. Basta ler a entrevista do Vasco Lourenço ao "Expresso", no sábado. Essas pessoas não sabiam o que iam fazer depois, o plano não preparava o futuro, como é evidente.
Entregaram o poder à Junta de Salvação Nacional...
O poder ficou divididíssimo, toda a gente tinha poder, ninguém tinha poder. Se entregaram o poder a alguém foi a conselheiros que se apresentaram, a maior parte do PCP e outros tantos indivíduos de extrema-esquerda, as brigadas revolucionárias.
Mas Spínola é feito Presidente da República...
Não se percebe muito bem por quem é feito, de que maneira é feito. Ainda não se percebeu muito bem. Há uma grande pulverização do poder, em que a grande força verdadeiramente organizada e disciplinada se conseguiu impor.
Estamos a falar do PCP. Vasco Pulido Valente vai esperar Álvaro Cunhal ao aeroporto logo a seguir. Porque decidiu fazer isso?
Por duas razões. Eu tinha combinado com a Maria Filomena Mónica, com quem eu vivia na altura, que se ela fosse esperar o Soares eu ia esperar o Cunhal. E os meus pais, que conheciam o dito Cunhal da juventude, embora nenhum deles já fosse PC nessa altura, foram-no esperar e disseram que gostariam muito que eu fosse também. E eu fui ver o Cunhal. E foi a primeira vez que eu tive uma "intimation" do que se ia seguir. Parte daquilo foi uma cópia da chegada do Lenine à estação da Finlândia.
Mas o PCP tem outra teoria sobre isso: a chaimite estava lá porque o Jaime Neves a mandou.
Diz o PCP. E a menina que estava em cima da chaimite e lhe deu as flores também foi enviada pelo Jaime Neves? E o discurso em si? Tinha sido tudo planeado.
(...)
Quando é que se lembra de começar a ter consciência política? Os seus pais eram politizados...
Os meus pais saíram do PCP quando foram as grandes purgas na Hungria, em que os soviéticos mataram as grandes elites nacionalistas, nos anos 50. Cortaram com o partido, mas continuaram a colaborar, porque eram amigos das pessoas, tinham contactos. (...)
(...)
Mas houve uma crise em 2008 que fez rebentar as estruturas da Europa.
O problema da Europa é que não tem ninguém que se responsabilize pela dívida globalmente. E a Alemanha não se quer responsabilizar pela dívida, nem a Holanda, nem a Finlândia. Daí o Tratado Orçamental. Isto é simplicíssimo. E toda a esquerda anda por aí a dizer que há outras maneiras. Não há outras maneiras! O documento dos 70 é uma bancarrota em prestações que a Europa não vai aprovar.
Há muita gente a assinar o documento que nem sequer é de esquerda...
Não sei se são de esquerda ou se não são. A estupidez humana é infinita e a estupidez portuguesa ainda consegue ser maior. Aquilo é uma bancarrota em prestações! E o capitão Vasco Lourenço e o Dr. Mário Soares incitam à insurreição violenta sem o governo abrir a boca! E não é só o governo, ninguém abre a boca! Toda a gente gosta muito da liberdade e da democracia, mas depois aparecem uns senhores... E o Dr. Soares sabe perfeitamente o que está a dizer!
O Dr. Soares diz que é contra a violência e está a alertar para os riscos de isto acabar mal.
Isso é uma incitação à violência por parte de um ex-Presidente da República! E o Dr. Soares sabe muito bem o que está a dizer! O Vasco Lourenço sabe menos o que está a dizer... Não passou pela cabeça de nenhum destes senhores, nem dos que os acompanham, o que seria o dia seguinte a uma revolução dessas quando fosse lá o chefe da revolução -- se houvesse chefe, que não houve no 25 de Abril -- pedir dinheiro emprestado!
Mas não acha que na sequência da crise de 2008, os princípios de coesão da União Europeia foram ao ar? Acha que essa Europa ainda existe?
Acho que nunca existiu. A partir de 1989 deixou de existir e antes disso não existia muito. Mas nós recebemos uma vasta solidariedade da Europa, os chamados fundos de coesão. Foi a nossa incapacidade de administrar esses fundos e a nossa desorganização como sociedade política que nos levou a este estado. Se tivéssemos administrado tudo bem e tivéssemos tido políticas inteligentes podíamos estar mal, mas não no estado em que estamos.
(...)
Mas qual é a saída? A dívida sobe cada vez mais...
Eu não digo que o governo esteja a fazer as coisas da melhor maneira, do meu ponto de vista não está. Mas daí a dizer-se "não vamos pagar a dívida", "vamos sair do euro", vamos declarar uma bancarrota a prestações, vai um abismo. Algumas dessas soluções conduzir-nos-iam à mais horrível miséria do mundo, sabe-se lá com que consequências políticas, como a saída do euro. Outras são já uma proposta de bancarrota. Qualquer país do mundo precisa de crédito internacional. Se nós não conseguirmos que os países nos emprestem dinheiro estamos perdidos.
(...)
Vamos para a política. Nunca os portugueses mostraram tanta aversão aos partidos, que são as entidades fundadoras da democracia.
(...) As pessoas não têm confiança nenhuma naqueles partidos, acham-nos uns grupos de oportunistas, de corruptos, de mentirosos, que não lhes podem trazer nada de bem. O grave disto é que a onda de opinião contra os partidos pode tornar-se dominante. Há aí uma oposição difusa ao regime que ainda não encontrou um chefe. E o governo é composto por uma gentezinha autoritária, muito pouco democrática no geral. Considera-se injustamente o Paulo Portas o mais autoritário, mas não é. Apesar de tudo, é o mais tolerante. Eles estão a cumprir ordens e querem cumprir bem as ordens. São míopes politicamente. Há uma grande falta de inteligência política neste governo. Primeiro, não percebem a sociedade portuguesa e estão a atacar nos sítios errados. Passos não tem grande inteligência política.
Está a falar dos pensionistas e dos funcionários públicos?
Tendo em conta que representam 80% da despesa, tinham de a diminuir, mas podiam tê-la diminuído de outra maneira, fazendo a célebre reforma do Estado, que nunca tiveram coragem de fazer. Como nunca tiveram coragem de fazer a reforma administrativa. (...) 
(...)
[Mário Soares] É um dos seus velhos amigos.
Mas o que eu acho que ele está a fazer é imperdoável! Ele está a trair todos os princípios que tinha e que fizeram dele quem é e está a associar-se com a gente que ele justamente execrava. Está a ver o Dr. Soares em 1980 à mesma mesa com Vasco Lourenço a dizer aquelas coisas sobre o MFA? Quando eles andavam a dizer por toda a parte que o iam matar?
Os capitães de Abril diziam que iam matar Mário Soares?
Os capitães de Abril nunca nenhum disse. Mas os fanáticos do MFA no PS vários me disseram. "Diz ao teu amigo Soares que ainda acaba morto." As pessoas diziam isto nas conversas. E agora ele vai dar-lhes pancadinhas nas costas, a dizer que temos uma dívida de gratidão para com os capitães de Abril!
E não temos, Vasco? Não temos uma dívida de gratidão? Foram os homens que fizeram o golpe de Estado!
Leia a entrevista de Vasco Lourenço ao "Expresso". Ele reconhece que a maioria estava lá por razões corporativas.
Mas devemos alguma coisa àqueles homens, foram eles que saíram para a rua.
Não devemos nada. Zero.
Temos hoje democracia porque eles derrubaram o regime através de um golpe de Estado e arriscaram a vida. O Vasco reduz aquilo a uma reivindicação corporativa. Não é o caso de Melo Antunes.
Os tipos só sabiam vagamente o que estavam a fazer. O Melo Antunes era um imbecil.
(...)
Mas porque diz que Melo Antunes era um imbecil?
Esse achava-se um inspirado, que era a alma daquilo. Ele não percebia a sociedade em que estava a viver.
Mas é ele e o Documento dos Nove que abrem caminho ao 25 de Novembro.
Mas isso tem uma explicação muito clara: ele queria mandar, não queria que mandasse o PC. Ele iria transformar Portugal numa coisa nunca vista.
É a primeira pessoa que não me diz que Melo Antunes era o melhor de todos.
Era o pior deles todos!
Pior que Otelo?
Otelo é um inimputável simpatiquíssimo.
(...)