BLOGUE DA ALA DOS ANTIGOS COMBATENTES DA MILÍCIA DE SÃO MIGUEL

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

CARTA SUPER ABERTA À SECRETÁRIA DE ESTADO DA MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA


João José Brandão Ferreira,
(Cidadão cada vez mais radicalizado no Santuário de Santa Maria
da falta de Pachora), 30 de Agosto de 2017


«Estas ingratas nem sequer valorizam o esforço de uma erecção!»
J. L. H.

De seu nome Graça Maria Fonseca Caetano Gonçalves, a qual numa entrevista a um diário, decidiu ribombar a atmosfera com uma declaração da mais comovente e inolvidável pertinência ao assumir publicamente a sua condição de homossexual!

Não sabíamos que tal assumpção fazia parte das suas actuais funções – já que a denominou de «completamente política» – ou se está relacionada com algum factor, sei lá da Defesa da Pátria, ou outro.

Pode parecer, até, que tem pouco que fazer nessa «sua» Secretaria de Estado, para se andar a preocupar com estas coisas…

Já sei, quis modernizar-se e assim obter os seus 15’ de fama! Só pode.

Mas, confesso-lhe Graça Maria, que soube a pouco.

Eu e o grupo de pensionistas e reformados activos, que me acompanham, exigimos mais.

Incomensuravelmente mais!

Sem querer pôr em causa a constitucionalidade da afirmação, antes corroborando-a, gostaríamos de saber, com que práticas «fofas» se deleita, até porque não só a curiosidade lúbrica também é constitucional, como poderemos vir a ensinar aos nossos netos algo mais, de modo a que eles possam crescer instruídos e não constrangidos por mentalidades castradoras e reaccionárias.

Além do mais, Graça, perguntar não ofende…

E verá que a partir de agora, as revistas «cor-de-rosa» não a vão largar.

Agora que abriu o livro pense só na revolução que pode vir a causar, por exemplo, o voyeurismo da «coisa» poder ser uma alternativa à permanente masturbação mental futebolística que percorre com sanha, a sociedade portuguesa, «máxime» as queridas televisões!

Pense bem Graça, como socióloga, não gostaria de deixar o seu nome ligado a uma semelhante arqui-revolução?

Por isso abra a mente, o coração, escancare o espírito (Graça o espírito!) e diga-nos, que fantasias lhe povoam a mente?

Eu sei que, algo contraditoriamente, exprimiu a necessidade de haver privacidade…

Mas não acha justo que se saiba se usa cuequinhas com bolinhas ou com flores?

É que tal indicava logo qual o papel que prefere no acto, o de macho ou fêmea (o de transgénero aqui é mais complicado, mas com um bocadinho de jeito…)!

Ou saber quem fica por baixo ou por cima, à esquerda ou à direita, não será da maior relevância política?

Diga-nos, por favor, se o fio dental a seduz ou se pelo contrário o mesmo lhe faz ardor, ou lhe irrita a pele?

É que se não a incomodar, pode servir como ideia para umas ofertas, já que fica abaixo do valor das «prendas» que os políticos estão autorizados a receber (desde que o fio não seja de ouro, bem entendido).

E já nem precisa que uma qualquer empresa lhe pague uma deslocação ao estrangeiro!

Aludiu ao direito de dizer e de afirmar, nós evocamos o direito de saber, sim porque nós votamos e pagamos impostos!

Graça, você entreabriu a porta…

Eu, aliás, acho que se deve assumir tudo, não é doutora?

Já agora, também se injecta na veia ou fica-se pelos alcaloides ou opiáceos leves?

Por acaso lembra-se se soprou no balão antes de dar a tal entrevista?

Temos que reconhecer, sem embargo que, pelo menos, esta destemida afirmação de troca de género – e eu a julgar na minha ingenuidade ser uma coisa de gramática – mostra alguma coerência com a transparência que o actual Governo da geringonça, de que faz parte, apregoa.

Ou será uma conversão, tardia à católica religião, agora que o «lobby gay» (tinha até graça criar um «lobby hétero»…) anda a ganhar foros de cidadania no seio da própria Santa Sé?

Sem embargo existe outra razão porque eu e o grupo de avençados, a ficarem mais para lá do que para cá, pretende saber mais coisas é porque, ó Graça, você faz parte do Governo, ou seja daquele grupo de políticos esforçados que tratam de nós e da Polis. (Da polis, Graça Manel, perdão Maria, não da pilinha, dessa cada um de nós trata sozinho, percebe?).

E quem trata da Polis, deve merecer a nossa preocupação.

Por isso queremos saber que eventuais pressões terá sofrido, pobre criatura, para ter «saído do armário» nesta altura!

Que atavismos a perseguem?

Que pulsões a transtornam?

Que fantasmas lhe inculcaram na mente, que lhe perturbam os sonhos (quiçá, eróticos)?

Graça diga-nos, que nós vamos lá e vai tudo raso!

É que se a sua conduta é política isso também nos diz respeito e não queremos que lhe falte nada.

E a sua frase sobre «a forma como se olha para o outro tem muito a ver com a empatia», e «a opção sexual de cada um não afecta em nada o que se faz», não nos sossega, pois não se consegue ligar a afirmação pesporrente do «eu» homossexual, com os conceitos expostos.

Por tudo isto esforçada Dr.ª (ou devo chamar-lhe Dr.?), mais reforça a ideia de continuar a não votar há muito, no naipe dos Partidos Políticos actuais: albergam, entre muitas outras barbaridades que praticam, pessoas como a senhora/senhor, LGBT+%&#$, etc..

Isto não é o Governo da Polis, mas sim uma longa fila para o consultório do Freud! Por isso estou farto de si e deles. Tenha respeito por si e cure-se.





quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Península Ibérica (Al-Andaluz) declarada lugar de reconquista para o Islão



O mito da tolerância e da paz multicultural medieval em Al-Andaluz

António Justo

Um dos focos do terrorismo é a Península Ibérica «Al-Andaluz». Esta é «a terra da guerra», como anunciava já o médico Ayman Al-Sawahiri (vice-chefe da organização terrorista Al Qaida em 2006 ao declarar a guerra santa contra Al-Andaluz (Península Ibérica), especificando: «O objectivo da jihad é libertar os territórios que já foram a terra do Islão, desde Al-Andalus até ao Iraque.»

Há duas semanas, antes do atentado de Barcelona, o Estado Islâmico (EI) apelava nos seus sites à «reconquista de Al-Andalus» (HNA,19.08.2017) e anunciava um atentado nos próximos dias, chegando a usar, em 29 de Julho passado, a expressão «fogo sobre Al-Andaluz»; Al-Andaluz era a expressão usada pelos árabes quando se referiam à Península Ibérica, dominada pelos mouros (desde 711 a 1249 a zona de Portugal e desde 711 a 1492 grandes zonas de Espanha).

A tradição islâmica (Sharia) divide o planeta em fronteiras religiosas: a «terra da paz» (Dar el-Islam) que são as regiões onde os muçulmanos dominam, e a «terra da guerra» (Dar al-Harb), as terras onde o Islão ainda não domina. O sonho árabe é a reconquista árabe de Espanha contra a reconquista ocidental em Espanha.

O mito de Al-Andaluz: estímulo para uns e força alienadora para outros

A região da Catalunha (província de Barcelona) é uma terra preferida por radicais muçulmanos para aí viverem. Na Espanha há 800 mesquitas e na sua sombra há também «mesquitas de garagem» onde a pregação do ódio produz frutos. O dia 22 de Agosto seria, para já, uma data propícia para mais atentados!

A lembrança da era dourada muçulmana em Espanha (Al-Andaluz) é um mito para os muçulmanos no seu sonho de voltar ao fulgor da sua Idade de Ouro e, para não muçulmanos, é o mito da suposta era de paz e tolerância entre o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. O sonho árabe corresponde às suas coordenadas de religião política e ao sonho de um império a realizar; da parte europeia, o desejo mitificado de um tempo de paz e tolerância que provem de um trauma de séculos de convívio e de relações frustradas com o vizinho muçulmano – temos, sociologicamente, a experiência dolorosa de uma humilhação, ainda no inconsciente, a procurar refugiar-se na ilusão de uma sublimação.

Os muçulmanos estão na origem, de facto, de um grande desenvolvimento na Península Ibérica e na Europa, através da filosofia como tradutores/comentadores das obras dos clássicos gregos (os escritos gregos da antiguidade foram traduzidos para árabe, hebraico e latim em Córdoba), das ciências da medicina (Albucasis, Averróis), das novas técnicas de agricultura, da concentração em aglomerados citadinos e da sua própria arquitectura.

Uma certa tolerância dos potentados muçulmanos do Al-Andaluz, foi conseguida então pelo facto de não terem posto em prática o que a Doutrina islâmica exigia (Corão, Ditos do Profeta e Sharia). Então como hoje surgiram movimentos de radicalismo (jihadistas) que pretendem pôr em prática o que a Doutrina muçulmana e o exemplo de Maomé requer.

O filósofo judeu Moisés Maimónides de Córdoba, propôs uma interpretação alegórica das passagens da Tora de maneira a, nas Escrituras sagradas, termos uma verdade simbólica para os filósofos e teólogos e uma verdade física para o povo (verdade literal!).

O sistema muçulmano perseguiu o seu grande filósofo Averróis que foi um luzeiro na medicina e na filosofia, na qualidade de comentador de Aristóteles. A sua acentuação da razão e a interpretação alegórica dos textos sagrados (semelhante a Maimónides) não agradavam nem aos senhores muçulmanos nem aos senhores cristãos, tendo sido desterrado pelo soberano muçulmano.

medievalista Francisco Garcia Fitz, constata que «a tolerância na Espanha muçulmana», em que as três culturas se respeitavam mutuamente, não passa de um «mito multicultural» e não corresponde à verdade histórica. Cristãos e judeus eram tidos como inferiores e eram marginalizados, embora considerados minorias protegidas («dhimmis»). Na Espanha, como ainda hoje na Turquia, estavam impedidos de obter tarefas de liderança no exército ou na administração política.

As relações entre grupos religiosos eram caracterizadas por conflitos religiosos, políticos e de raça como conclui Darío Fernández-Morera no ensaio The Myth of the Andalusian Paradise, e que «nos melhores tempos só podia ser controlado através do poder tirânico dos governantes».

A outra parte da realidade muçulmana em Espanha

Tanto a demonização como a divinização de uma época ou cultura estão ao serviço da guerra das corporações e da estupidificação de espíritos indiferenciados.

Nesta época, Al-Andaluz era um centro de muita criatividade e de alto nível científico e intelectual. O sistema económico era favorável à formação de elites.

Os não-muçulmanos (Ahl al-Dhimma) eram discriminados e oprimidos. O historiador Bernard Lewis constata: «As sociedades islâmicas nunca reconheceram a igualdade nem fingiram fazê-lo [...] Sempre houve discriminação, de modo permanente e naturalmente necessário, como algo inerente ao sistema e institucionalizado pela lei e pela prática

Cristãos e judeus pagavam impostos específicos — um imposto individual e um imposto sobre a terra — que eram muito mais opressivos do que os impostos aos muçulmanos. As comunidades cristã e judaica estavam proibidas de exercer a sua religião em público, não podiam construir novas igrejas nem expressar em público as suas opiniões sobre religião. Muhammad I (823–886) mandou destruir todas as igrejas construídas depois de 711. Judeus e cristãos tinham de usar vestes que os distinguiam dos muçulmanos; nos séculos XI e XII houve também conversões forçadas, deportações e emigrações maciças de refugiados para a Espanha cristã.

O historiador Francisco Garcia Fitz: «As operações militares do governante Almanzor no século X e as expedições jihad dos Almorávidas e Almohitas no século XII, contra os territórios cristãos, eram uma correspondência às Cruzadas Cristãs na luta contra o Islão». Neste pano de fundo, continua o historiador: «a ideia idílica de uma Espanha muçulmana como local de encontro para três culturas parece mais ser a resposta a uma necessidade actual. Os modelos de relações interculturais que a nossa sociedade precisa, não devem ser buscados na Idade Média. Porque o que lá se encontra é o outro lado da realidade: política de exclusão, que culminou em violência e expulsão». «A «tolerância na Espanha muçulmana é um mito».

No fim do Califado em1031, a convivência deteriora-se, chegando a haver um pogrom contra os judeus de Granada, onde milhares foram assassinados. Muitos judeus, entre eles Moisés Maimónides, refugiaram-se em áreas mais tolerantes no Mediterrâneo Oriental ou nos reinos cristãos emergentes no Oeste da Espanha.

O domínio muçulmano terminou como começou…. Rivalidades, no século VIII, entre cristãos tinham facilitado a entrada dos muçulmanos na Península Ibérica e rivalidades, no século XIII, entre muçulmanos facilitaram a reconquista cristã. Em 1492 o último rei Abu Abdalá (Boabdil), capitulou perante os Reis Católicos, Fernando e Isabel.

Com este contributo não quero justificar preconceitos com preconceitos. Saber é luz que vai iluminado também os nossos mais obscuros recônditos! Importante é estarmos na disposição de descobrir e servir o espírito da luz, mas sempre conscientes das próprias trevas.



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Uma parte da rede maçónica da Lusófona





PSD tomado pela maçonaria



Publicado por Acção Social Portuguesa do Barreiro/Setúbal, em 2011

ALGUMAS DAS PREVISÕES DE PROMOÇÃO DOS MAÇONS NÃO SE VERIFICARAM
MAS AS INFORMAÇÕES PERMANECEM VÁLIDAS

1 — Há informações que as pessoas deviam ter, mas que, pela sua própria natureza, são difíceis de transmitir. É o caso das seitas secretas, em particular, da Maçonaria.

Justamente porque são secretas, não são noticiadas na comunicação social, ou melhor, quando os jornais delas falam, raramente conseguem identificar os seus membros, porque é impossível apresentar provas inequívocas.

Somos jornalistas que temos informação relevante sobre essa matéria, mas que, por razões óbvias, não a podemos divulgar pelos meios tradicionais e no exercício normal da nossa profissão. Apesar de todos os perigos a ela inerentes, a Internet permite hoje dar algumas informações às pessoas que a comunicação social clássica não consegue.

Enquanto jornalistas, o mais que podemos fazer pelos «leitores», é informá-los por esta via e não desperdiçar o fruto do nosso trabalho e do nosso conhecimento.

2 — No início do século passado, a Maçonaria teve um papel relevante em termos ideológicos. Hoje, em Portugal não passa de uma seita secreta que apenas existe para conseguir promover e defender quem a ela pertence.

É gente que, a coberto desse secretismo, giza estratégias de acesso ao poder e de defesa e protecção dos seus membros, agredindo, sem pudor, o interesse público.


3 — Desde que Passos Coelho subiu à liderança do PSD, a Maçonaria começou a tomar conta do partido. Não temos a certeza que, ele próprio, seja da Maçonaria, mas, sabemos hoje, que os principais elementos que o rodeiam pertencem a essa seita.

O principal é o secretário-geral Miguel Relvas, cabeça de lista por Santarém. É ele, destacadamente, o principal obreiro da estratégia maçónica de assalto a este partido político.

A súbita presença de Fernando Nobre no PSD tem justamente a ver com o facto de ele também ser da seita e com a solidariedade maçónica que deve prevalecer sobre tudo o mais.

Carlos Abreu Amorimque já foi da extrema-direita, do CDS, do PND (Manuel Monteiro) e agora do PSD, em boa verdade nunca foi de nenhum deles, é um peso pesado da Maçonaria. Por isso, entrou inesperadamente (?) na lista de Viana.

Feliciano Barreiras Duartechefe de gabinete de Passos Coelho, é igualmente da seita e, por isso, é também candidato a deputado, voltando à Assembleia da República onde, há anos, já não estava.

Marco António CostaVice-presidente do PSD nacional e Presidente da distrital do Porto, é outro dos mais activos maçons. No Porto pode-se ainda contar Paulo Morais (que deverá ir para o Governo) e com Ricardo Almeida, entretanto estrategicamente colocado na Câmara de Gaia.

O leitor já se questionou por que é que, por exemplo, Carlos Abreu Amorim, Gomes Fernandes (PS) e Paulo Morais, têm tanta penetração no JN? — Porque o pivô maçónico dentro desse jornal faz o seu trabalho — e que, admitimos, possa ser o próprio director José Leite Pereira.

Carlos Carreiras, Presidente da distrital de Lisboa e da Câmara de Cascais, é outro dos pivôs da seita no partido laranja.

Jorge Moreira da Silvatambém Vice-presidente do PSD nacional e assessor de Cavaco Silva, e outros candidatos a deputados como, por exemplo, Emídio Guerreiro ou António Rodrigues também reforçam a equipa.

Pedro Marques Lopes que, no Eixo do Mal (SIC Noticias) dá a cara pelo PSD de Passos Coelho (em tempos tantas vezes contra Manuela Ferreira leite), é outro dos elementos com uma função a cumprir na estratégia de assalto da Maçonaria ao PSD.

4 — A nossa investigação ainda não consegue saber com toda a certeza o trajecto de cada um dos novos elementos «independentes», que ninguém conhece e que este «novo» Partido Social Democrata está a apresentar nas suas listas às eleições de Junho, mas, para nós, é seguro que muitos deles vão para o Parlamento (e para o Governo) no âmbito do assalto maçónico.

5 — É este o estado em que Portugal se encontra. O partido, aparentemente, mais bem colocado para ser Governo está dominado, não pelos seus ingénuos militantes, mas por esta gente que se prepara para se servir do poder em benefício duma seita que o cidadão comum desconhece em absoluto.

6 — Esta denúncia por e-mail é o máximo que está ao nosso alcance fazer no sentido de dar a conhecer aos cidadãos o que sabemos mas não podemos noticiar da forma clássica.

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É dever de todo o cristão

combater a maçonaria.






terça-feira, 22 de agosto de 2017

Ao contrário dos portugueses, como os espanhóis conquistaram e pilharam as Américas



CÃES ASSASSINOS: UMA DAS PRINCIPAIS «ARMAS»
DOS ESPANHÓIS NA CONQUISTA DA AMÉRICA

Cães da raça Alano eram verdadeiros assassinos no campo de batalha. Eram tão eficazes que alguns recebiam até salário como soldados.

A história da conquista das américas pelos espanhóis está repleta de batalhas sangrentas. Mais recentemente, o historiador Álvaro Van den Brule acrescentou novas cenas de terror a esses relatos.

Os cães da raça Alano, um cruzamento de buldogue com mastim, eram treinados para acompanhar as tropas no território americano. O resultado era a matança indiscriminada e truculenta, que incutiu o terror nos nativos.

Além das armas de fogo e cavalos, os cães também integravam o exército. Eles iam para a batalha cobertos por faixas de couro e fortes protecções de feltro sobre o corpo, o que os transformava numa arma implacável.

Álvaro Van den Brule detalha num artigo, recentemente publicado no site El Confidencial, que, embora os relatos da época tenham subestimado a importância dos cães guerreiros nas batalhas da conquista, vários dados fazem crer que o seu uso foi generalizado. Até 400 cachorros teriam participado na conquista do território mexicano, semeando um terror sem precedentes no seu caminho.

O mais famoso desses cães foi Becerillo, que acompanhava o conquistador Sancho de Aragão. A sua dedicação no campo de batalha rendeu-lhe até um salário.

O historiado Van den Brule explica: «eles foram responsáveis em grande parte pela matança indiscriminada que entrou para a História como uma das tácticas militares mais sangrentas de todos os tempos».


Fonte: RT 




Alemanha: Disseminação de doenças infecciosas à medida que migrantes se instalam


Joachim Gauck, o então presidente da Alemanha, conversa com médicos na enfermaria de um centro de acolhimento de imigrantes em 26 de Agosto de 2015 em Berlim-Wilmersdorf, Alemanha.
(Foto de Jesco Denzel/Bundesregierung da Getty Images)

Soeren Kern, Gatestoneinstitute, 3 de Agosto de 2017


Tradução: Joseph Skilnik

  • Um novo estudo que acaba de ser divulgado pelo Instituto Robert Koch (IRK), principal instituição do governo federal para o monitoramento e prevenção de doenças, confirma que houve um aumento generalizado de doenças desde 2015, quando a Alemanha acolheu um número jamais visto de migrantes.
  • Os médicos afirmam que o número de casos de tuberculose é muito maior do que indicam os números oficiais e acusam o IRK de minimizar a ameaça com o intuito de evitar deitar mais lenha na fogueira nos sentimentos anti-imigração.
  • «Foram enviados de 700 mil a 800 mil pedidos de asilo e 300 mil refugiados desapareceram. Eles foram verificados? Eles são de países de alto risco?» — Carsten Boos, cirurgião ortopedista, entrevistado pela revista Focus.
A um candidato a asilo do Iémen, que teve o visto negado, foi cedido abrigo numa igreja no norte da Alemanha para evitar que fosse deportado, ao que tudo indica, por ter infectado mais de 50 crianças alemãs com uma substância altamente contagiosa de tuberculose.

O homem, a quem foi dado abrigo numa igreja em Bünsdorf, entre Janeiro e Maio de 2017, tinha frequente contacto com as crianças, algumas com menos de três anos de idade, que frequentavam uma creche nas dependências do abrigo. Ele deu entrada num hospital em Rendsburg em Junho e posteriormente diagnosticado com tuberculose – uma doença que só recentemente chamou a atenção dos alemães.

As autoridades sanitárias locais dizem que, além das crianças, pais e professores, bem como paroquianos também estão a passar por exames para o diagnóstico da doença, que pode aparecer meses ou mesmo anos após a exposição. Ainda não está claro se o homem passou pelos devidos exames médicos assim que chegou à Alemanha ou se ele é uma das centenas de milhares de migrantes que entraram sorrateiramente.

A ameaça de um surto de tuberculose dirigiu mais uma vez o holofote sobre a intensificação do risco de doenças infecciosas na Alemanha, desde que a chanceler Angela Merkel permitiu a entrada de cerca de dois milhões de migrantes de África, Ásia e Médio Oriente.

Um novo estudo que acaba de ser divulgado pelo Instituto Robert Koch (IRK), principal instituição do governo federal para o monitoramento e prevenção de doenças, confirma que houve um aumento generalizado da doença desde 2015, quando a Alemanha acolheu um número jamais visto de migrantes.

Relatório Epidemiológico Anual de Doenças Infecciosas – publicado em 12 de Julho de 2017 apresenta dados sobre a situação das mais de 50 doenças infecciosas existentes na Alemanha em 2016 – proporciona o primeiro vislumbre sobre as consequências na saúde pública do gigantesco influxo de migrantes ocorrido no final de 2015.

O estudo revela uma alta na incidência da conjuntivite adenoviral, botulismo, varíola, cólera, criptosporidiose, dengue, equinococose, Escherichia coli enterohemorrágica, giardíase, hemofilia, influenza, hantavírus, hepatite, febre hemorrágica, HIV/AIDS, hanseníase, febre recorrente, malária, sarampo, doença meningocócica, meningoencefalite, caxumba, paratifoide, rubéola, disenteria bacteriana, sífilis, toxoplasmose, triquinose, tuberculose, tularemia, tifo e coqueluche.

A Alemanha − pelo menos até agora − desvencilhou-se do pior dos mundos: a maioria das doenças tropicais e exóticas trazidas para o país pelos migrantes foram contidas, não há registo de pandemias. As doenças mais comuns, no entanto, muitas das quais estão directamente ou indirectamente ligadas à migração em massa estão aumentando, de acordo com o estudo.

A incidência da hepatite B, por exemplo, saltou 300% nos últimos três anos, segundo o IRK. O número de casos registados na Alemanha foi de 3 006 em 2016, um salto dos 755 casos ocorridos em 2014. A maioria dos casos, segundo consta, limita-se a migrantes não vacinados do Afeganistão, do Iraque e da Síria. A incidência de sarampo na Alemanha saltou em mais de 450% entre 2014 e 2015, o número de casos de varíola, meningite, caxumba, rubéola e coqueluche também aumentou. Os migrantes também representaram pelo menos 40% dos novos casos de HIV/AIDS identificados na Alemanha desde 2015, de acordo com outro relatório do IRK.

É possível que as estatísticas do IRK revelem apenas a ponta do iceberg. O número de casos registados de tuberculose, por exemplo, foi de 5 915 em 2016, um salto dos 4 488 casos em relação a 2014, um aumento de mais de 30% naquele período. Há médicos, no entanto, que acreditam que o número de casos de tuberculose é muito maior e acusam o IRK de minimizar a ameaça, com o intuito de evitar deitar mais lenha na fogueira nos sentimentos anti-imigração.

Em entrevista concedida à revista Focus, Carsten Boos, cirurgião ortopedista, alertou que as autoridades alemãs desconhecem o paradeiro de centenas de milhares de migrantes que podem estar infectados. Acrescentou que 40% de todos os agentes patogénicos da tuberculose são resistentes a múltiplos fármacos e, portanto, inerentemente perigosos para a população em geral:

«Quando os candidatos a asilo vêm de países com alto risco de infecção pela tuberculose, o IRK, sendo o mais alto órgão alemão de protecção contra infecções, não deveria minimizar o perigo. Um instituto federal usa de correcção política para encobrir a desagradável realidade?

«Os média denunciam que em 2015 a polícia federal registou a entrada de cerca de 1,1 milhões de refugiados. Foram enviados de 700 mil a 800 mil pedidos de asilo e 300 mil refugiados desapareceram. Eles foram verificados? Eles são de países de alto risco?

«A impressão que se tem no IRK é que não há comunicação entre os departamentos».

Os jornais alemães publicaram uma série de artigos sobre a dimensão na crise da saúde pública em relação aos migrantes. Os artigos frequentemente citam profissionais da saúde com experiência em primeira mão no tratamento de migrantes. Muitos admitem que a migração em massa aumentou o risco de surgimento de doenças infecciosas na Alemanha. Algumas manchetes:

«Refugiados Muitas Vezes Trazem Doenças Desconhecidas ao País Anfitrião», «Refugiados Trazem Doenças Raras a Berlim», «Refugiados em Hesse: Volta de Doenças Raras», «Refugiados Muitas Vezes Trazem Doenças Desconhecidas para a Alemanha», «Especialistas: Refugiados Trazem Doenças 'Esquecidas'» «Triplica o Número de Casos de Hepatite B na Baviera», «Casos de Solitária na Alemanha Aumentam Mais de 30%», «Doenças Infecciosas: Refugiados Trazem Tuberculose», «Tuberculose na Alemanha em Ascensão Novamente, Principalmente nas Grandes Cidades: Causadas pela Migração e pela Pobreza», «Refugiados Trazem Tuberculose», «Mais Doenças na Alemanha: Tuberculose está de Volta», «Profissional da Saúde Teme Volta da Tuberculose Devido à Onda de Refugiados», «Acentuado Aumento de Tuberculose em Baden-Württemberg: Migrantes Frequentemente Afectados», «Especialista: Política de Refugiados Responsável pelo Surto de Sarampo», «Sarna em Alta na Região do Reno, Norte da Westphalia», «Doenças Quase Esquecidas como a Sarna Voltam à Bielefeld», «Você Entra em Contacto com Refugiados? Fique atento» e «Refugiados: Ampla Gama de Doenças». 

No auge da crise dos migrantes em Outubro de 2015, Michael Melter, médico-chefe do Hospital Universitário de Regensburg, relatou que estavam a chegar migrantes ao hospital com doenças que quase nunca foram vistas na Alemanha. «Algumas delas eu não via há 20 ou 25 anos», destacou, «muitos dos meus colegas mais novos nunca as viram».

Marc Schreiner, director de relações internacionais da Federação Alemã de Hospitais (Deutschen Krankenhausgesellschaft), repercutiu
 a inquietação de Melter:

«Nos postos de saúde é cada vez mais comum ver pacientes com doenças consideradas erradicadas na Alemanha, como por exemplo a sarna. Essas doenças devem ser diagnosticadas de forma confiável, o que é um desafio».

Christoph Lange, especialista em tuberculose do Centro de Pesquisa Borstel, afirmou que os médicos alemães não estavam familiarizados com inúmeras das doenças importadas pelos migrantes: «seria positivo se as doenças tropicais e outras doenças raras no nosso meio tivessem um papel mais importante na aprendizagem dos médicos».

A Sociedade Alemã de Gastroenterologia, Doenças Digestivas e Metabólicas realizou recentemente um congresso de cinco dias em Hamburgo para ajudar profissionais da saúde a diagnosticarem doenças raramente vistas na Alemanha. 
Entre elas encontram-se:
  • Febre Recorrente: no decorrer dos últimos dois anos, pelo menos 48 pessoas foram diagnosticadas com febre recorrente na Alemanha, doença desconhecida no país antes da crise migratória de 2015 de acordo com o relatório do IRK. A doença, que é transmitida por piolhos alojados no vestuário, é lugar comum nos migrantes da África Oriental que estavam a caminho há meses para aportarem na Alemanha com a mesma roupa no corpo. «Já tínhamos esquecido a febre recorrente», assinalou Hans Jäger, médico que trabalha em Munique. «A doença leva a óbito até 40% dos enfermos se não for diagnosticada e não for tratada com antibióticos. Os sintomas são parecidos com os da malária: febre, dor de cabeça, erupção cutânea».
  • Febre de Lassa: em Fevereiro de 2016 um paciente que a havia contraído no Togo, África Ocidental, foi tratado e faleceu na Alemanha. Após a sua morte, uma infecção pelo vírus de Lassa foi confirmada noutra pessoa que teve contacto profissional com o corpo do falecido. O paciente ficou de quarentena e sobreviveu. Esta foi a primeira transmissão documentada do vírus de Lassa na Alemanha.
  • Dengue: Quase mil pessoas foram diagnosticadas com dengue, doença tropical transmitida por um mosquito, na Alemanha em 2016. Isto constitui um salto de 25% desde 2014, quando 755 pessoas foram diagnosticadas com a doença.
  • Malária: o número de pessoas diagnosticadas com a malária subiu dramaticamente em 2014 (1 007) e 2015 (1 063), caindo ligeiramente em 2016 (970). A maioria dos infectados contraiu a doença em África, principalmente na República dos Camarões, Gana, Nigéria e no Togo.
  • Equinococose: entre 2014 e 2016, mais de 200 pessoas na Alemanha foram diagnosticadas com a Equinococose, uma verminose. Isso representa uma subida de cerca de 30%. Os enfermos contraíram a doença no Afeganistão, Bulgária, Grécia, Kosovo, Iraque, Macedónia, Marrocos, Síria ou Turquia.
  • Difteria: entre 2014 e 2016 mais de 30 pessoas foram diagnosticadas com difteria na Alemanha. Os infectados contraíram a doença na Etiópia, Eritreia, Líbia, Sri Lanka ou Tailândia.
  • Sarna: entre 2013 e 2016 o número de pessoas diagnosticadas com sarna na região do Reno, Norte da Westphalia subiu quase 3 000%.
Enquanto isso, a Alemanha está diante de um surto de sarampo que as autoridades sanitárias ligaram à imigração da Roménia. Cerca de 700 pessoas foram diagnosticadas com sarampo na Alemanha nos primeiros seis meses de 2017, em comparação com 323 casos em 2016, de acordo com o Instituto Robert Koch. O surto de sarampo espalhou-se em todos os 16 estados da federação alemã excepto em Mecklenburg-Vorpommern, este estado com uma população migrante extremamente reduzida.

O epicentro da crise de sarampo encontra-se na região do Reno, Norte da Westphalia (NRW sigla em inglês), estado mais populoso da Alemanha e também o estado com o maior número de migrantes. Cerca de 500 pessoas foram diagnosticadas com sarampo na NRW nos primeiros seis meses de 2017. A maioria dos casos foi registada em Duisburg e Essen, onde uma mãe de 37 anos de idade, com três filhos faleceu em Maio, em consequência da doença. Surtos de sarampo também foram registados em Berlim, Colónia, Dresden, Hamburgo, Leipzig, Munique e Frankfurt, onde um bebé de nove meses foi diagnosticado com a doença.

No dia 1 de Junho de 2017, o Parlamento Alemão aprovou uma nova lei, polémica, exigindo que jardins de infância informem as autoridades alemãs caso os pais não apresentem provas que consultaram um médico acerca da vacinação dos seus filhos. Os pais que se recusarem a cumprir a lei estarão sujeitos a pagar uma multa de US$2 850. «Não podemos ser indiferentes ao facto das pessoas ainda estarem a morrer de sarampo» destacou o ministro da Saúde da Alemanha Hermann Gröhe. «É por isso que estamos a endurecer a regulamentação no tocante à vacinação».

Há quem diga que a nova lei não é suficientemente rigorosa. Há quem defenda que as vacinas devam ser obrigatórias para todos na Alemanha. Outros dizem que a lei está a ir longe demais e que infringe a privacidade garantida pela constituição alemã. Acrescentam que os pais, não o governo, devem decidir o que é melhor para os seus filhos. Persistem as consequências da política de portas abertas para a imigração da chanceler Merkel.





domingo, 6 de agosto de 2017

Política turca conseguiu minimizar os cristãos de 20% para 0,2% em 100 anos


António Justo

Estado turco confisca património cultural cristão

O Estado turco acaba de confiscar, pelo menos, 50 conventos, igrejas e cemitérios, dos cristãos ortodoxos sírios (Arménios/sírios) transferindo a sua posse para a Repartição estatal da religião islâmica. À perseguição e discriminação dos cristãos vem juntar-se a expropriação do seu património cultural. Com esta medida o governo pode vender e transformar em mesquitas e museus o património dos cristãos.

A Turquia considera-se exemplar, na tradição do holocausto aos cristãos arménios e da política muçulmana de estabelecer uma monocultura no exterior através de guetos e de procriação e no interior através da discriminação e da negação ao direito de cristãos se organizarem como personalidade jurídica; isto corresponde à negação da existência pública a grupos não muçulmanos; deste modo, outros estão expostos às arbitrariedades de um estado hegemónico já com 99% de muçulmanos, quando em 1914 os cristãos constituíam, na região, ainda 20% da população. Hoje são apenas 0,2% (125 000). A diminuição deve-se ao genocídio (mais de um milhão foram mortos 1915-1917), à expulsão e à discriminação sistemática por um Estado que se quer monocultura.

Também milhares de arménios tinham já sido expropriados pelo Estado turco nos últimos 15 anos (HNA, 4.07) na região do sudeste da Anatólia. O convento Mor Gabriel na região Midyat que data do ano 397 ainda é sede do bispado.

Os arménios são dos mais antigos povos cristãos a viver na região, já desde o tempo dos apóstolos. Os arménios também são oprimidos e expulsos das suas residências pelos partidos de conflito entre o Estado turco e os curdos. Em Tur Abdin já só vivem 2 000 arménios, o resto pediu asilo na Europa.

A Igreja evangélica na Alemanha já protestou contra as expropriações, considerando tal prática um «acto consciente de destruição da cultura» na região Tur Abdin.

O islamista Recep Tayyip Erdogan implementa consequentemente a monocultura islâmica na sociedade turca.  Conta com a indiferença dos países ocidentais apenas interessados no negócio e sabe que, devido à densidade cultural histórica no país, atrairá sempre o turismo internacional, podendo-se permitir não suportar senão referências ao Islão e ter todas de minorias sob controlo na perspectiva islâmica. Na Turquia é possível identificar-se um cristão através de um número do Bilhete de identidade. Assim o Estado e instituições têm mais facilidade em discriminar os seus cidadãos porque só confia em muçulmanos nas altas hierarquias e instituições.

A Turquia, um exemplo de país muçulmano moderno, é um bom exemplo de como o Islão mais avançado realiza o seu futuro. A cegueira da humanidade é tanta que, a poder de tanta ideologia na cabeça, já não consegue ver nem interpretar a realidade dos factos; nega-se a discutir factores culturais da própria identidade para fomentar a expansão da alheia, sem haver reciprocidade de atitudes e comportamentos. Enfim, a irresponsabilidade europeia ajuda a esperteza dos outros. É sintomático o facto de só a Igreja evangélica protestar contra a arbitrariedade turca.