BLOGUE DA ALA DOS ANTIGOS COMBATENTES DA MILÍCIA DE SÃO MIGUEL

quinta-feira, 18 de setembro de 2014


Em Fátima, o bispo das Forças Armadas

pediu acção da ONU

para «acabar» com «execrando genocídio»


D. Manuel Linda afirmou que «um mundo que consente barbaridades
convive com elas»


Santuário de Fátima

O bispo das Forças Armadas e de Segurança de Portugal, numa homilia  no Santuário de Fátima centrada na dimensão social da fé, afirmou hoje que «o mundo que consente barbaridades é porque vive com elas».

«Um homem sem referência a Deus tem dificuldade em se promover, de se elevar, e torna-se capaz das piores baixezas», disse D. Manuel Linda, que deu como exemplo o que está a acontecer aos cristãos do Iraque, Síria, Eritreia e de outros lugares do mundo.

«Um mundo que consente barbaridades é porque convive com elas e lhe tomou o gosto», acentuou o prelado hoje na peregrinação de Setembro.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança de Portugal pede «concretamente à ONU, que faça alguma coisa para acabar com este execrando genocídio, verdadeiro crime contra a humanidade».

D. Manuel Linda revelou no Santuário de Fátima que não entende os governantes que «ficam impávidos e serenos como se esta barbárie extrema não lhe dissesse respeito».

Na homilia, o bispo explicou ainda que o mal no mundo não é apenas pelas situações descritas e assinalou «as novas frentes de conflito como na Ucrânia; a incapacidade do Estado ‘domesticar’ a economia; os fluxos de capitais» ou «o desemprego sistémico mormente dos jovens».

A nível global, manifestou também preocupação com questões vitais como: «Acesso à água potável; à distribuição dos recursos energéticos; à segurança alimentar; ao enquadramento dos fluxos migratórios; a liberdade religiosa e a perseguição dos cristãos no mundo».

Para o bispo do Ordinariato Castrense uma «dimensão estruturante» da cultura e da alma do Ocidente – o cristianismo – está a afastar-se quando é necessário o contributo de todos.

Esta ausência começou com a filosofia, depois com a política e agora através da cultura dominante que na «ânsia de uma liberdade sem conteúdos, faz a figura do adolescente que está sempre contra o pai».





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